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Este Trabalho foi desenvolvido num contexto mais amplo do projeto Circuito de Arte Publica de Paredes.

Este projeto ambicionava uma “revolução” na paisagem urbana da cidade e propôs à comunidade artística o desafio de realizar vinte e duas peças de

arte efémeras e perenes com o propósito de regenerar o panorama social e estético do espaço público da cidade.

Neste macro contexto foi-nos proporcionado desenvolver dois projetos de índole efémera, o Jardim de Espíritos é um deles.

Este projeto ocupou durante 4 meses o jardim do parque da cidade de Paredes.

O espaço foi escolhido com o propósito de obedecer aos desafios conceptuais e estéticos que nos propúnhamos e foi o indicado para todas as consideração artísticas e científicas propostas. A localização e o controle de acesso, atribuem ao espaço grande visibilidade e ao mesmo tempo proteção para a experiência sónica de arte publica efémera que se pretende implementar

Conceito

Este projeto inicia um conjunto de ideias a desenvolver no nosso estudo da implementação de esculturas sonoras. A ideia de

geração e apropriação sonora convivem com uma vontade de implementação da metáfora escultórica.

Este projeto inspirado num instrumento musical desenvolvido pelo Prof. Álvaro Barbosa pretende relacionar conceitos de escala, som no espaço e o

espaço público com a relação musical e gesto presentes em todos os instrumentos musicais.

O instrumento musical que serviu de inspiração possui uma relação direta com a escultura sonora, não só como esta está definida por Manuel Iturbe,

(Iturbe, 2003) mas também como será aplicada nesta peça. A capacidade de funcionar com a intervenção de interação humana e o interagir com as varas de ferro produz som.

Implementação

Escultura pretende ser a representação de um espanta espíritos com forma invertida e tem por objectivo potenciar o intercâmbio musical através da interação com o publico do espaço. A peça pretende ser explorada no contexto sonoro, é constituída por cem tubos que colidem entre si gerando colaboração quando despoletados por mais que um interveniente. O ambiente e o seu som é amplificado através da caixa de ressonância de 20 cm de altura que serve como base.

A escultura pretende alterar o espaço sonoro envolvente criando na paisagem sonora diferenciação e identidade próprias. Esta construção é feita

usando a escultura como fonte geradora de novas sonoridades com a intenção de intervenção na paisagem.

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